Gracie Bon, a modelo plus size panamenha que conquistou o Instagram com mais de 9 milhões de seguidores, não para de gerar manchetes. Desta vez, porém, não é por um ensaio ousado ou uma colaboração com uma grande marca.
Seu último anúncio, postado em suas redes sociais, está causando furor com uma vaga de mordomo com salário de US$ 10 mil mensais e responsabilidades que vão muito além do tradicional.
O trabalho, descrito como uma “oportunidade única”, inclui tarefas como dirigir, cozinhar e organizar a agenda da influencer. Mas há um detalhe que chamou atenção o candidato precisará auxiliá-la em sua higiene pessoal. Devido às suas proporções corporais, afirma não conseguir realizar sozinha essa parte do autocuidado.

Emprego dos sonhos ou exploração?
Nas redes sociais, a reação foi imediata. Enquanto alguns brincaram com a ideia de se candidatar (“Onde mando meu currículo?”), outros levantaram questões sobre limites profissionais e dignidade. Um usuário do X (antigo Twitter) ironizou: “Amigos, não se candidatem. Deixem o administrador do perfil pegar essa vaga dos sonhos.”

Especialistas em mercado de trabalho digital ponderam. “Influencers como Gracie Bon operam em uma esfera onde a vida pessoal e profissional se misturam”. Mas quando funções íntimas são terceirizadas, é preciso avaliar se há transparência e consentimento mútuo.
O fenômeno dos empregos ‘bizarros’ na era digital
A vaga reflete uma tendência crescente dos empregos inusitados gerados pela economia dos influencers. De “alarmistas” (pessoas pagas para acordar celebridades) a “compiladores de memes”, as funções evoluíram junto com as necessidades e excentricidades dos criadores de conteúdo.
Dados do LinkedIn mostram que, nos últimos dois anos, houve um aumento de 40% em vagas associadas a “assistentes de influencers”, muitas com exigências pouco convencionais. A diferença agora é que essas posições ganham visibilidade global instantaneamente.
A modelo, conhecida por seu humor e autoconfiança, ainda não comentou sobre a polêmica. Seu último story no Instagram, porém, dava a entender que a vaga seria real: “Preciso de ajuda, gente. E pagarei muito bem por isso.”
Enquanto isso, a internet segue dividida com a oportunidade legítima ou clickbait para engajamento? Seja qual for a resposta, uma coisa é certa ela continua dominando o debate.
Você se candidataria?