Em um mundo onde a criatividade parece não ter limites, uma marca chinesa decidiu enfrentar um problema universal com uma solução que é igualmente hilária e prática. Um chapéu projetado especificamente para a ressaca.
Com 18 centímetros de diâmetro, o acessório não é apenas um statement fashion pós-noitada é uma barreira física contra os “vapores alcoólicos” que todos conhecemos (e tememos) depois de uma noite de excessos.
Batizado de “Caaaaaap” — um trocadilho óbvio com o som de um arroto embriagado, o chapéu parece saído de um filme de ficção científica distópica. Sua estrutura ampla e rígida cria uma zona de exclusão ao redor do usuário, garantindo que ninguém precise sofrer com o hálito carregado de álcool ou a aura de arrependimento pós-festa.
A mensagem estampada na lateral, “Mantenha distância social”, é tanto um aviso quanto uma ironia sutil sobre os tempos em que vivemos.

Mas será que funciona? Dados não oficiais de testes em bares de Xangai sugerem que o acessório reduz em 70% as reclamações de colegas de mesa e aumenta em 50% as risadas e fotos nas redes sociais.
O sucesso do boné não está apenas em sua utilidade, mas em como ele capitaliza um comportamento humano profundamente enraizado que é o desejo de transformar vergonha em vantagem. Em vez de esconder a ressaca, o chapéu transforma o usuário em um ícone de autenticidade (e, por que não, de marketing viral).
Para a geração Z, que já normalizaram postar stories de #fail, o acessório é uma extensão natural da cultura do “eu sei que errei, e daí?”. E para marcas, é uma lição de como produtos aparentemente absurdos podem conquistar espaço quando alinhados a tendências comportamentais como a busca por segurança (física e social) e o humor como mecanismo de defesa.
- Dados do Google Trends mostram um aumento de 320% em buscas por “presentes para bêbados” desde 2023.
- 45% dos compradores de itens de humor são mulheres entre 25-34 anos o mesmo grupo que domina as estatísticas de consumo de vinho e cocktails.
Apesar do tom lúdico, a marca registrou patentes em três países, sugerindo que a brincadeira tem um pé no mercado sério de acessórios de bem-estar.
Especialistas em consumo acreditam que o produto pode inspirar uma nova onda de itens “pós-festa”, como óculos que escurecem automaticamente sob luz forte ou garrafas de água com contador de arrependimentos. Se um chapéu pode nos fazer rir da nossa própria humanidade e ainda poupar os narizes alheios, talvez ele seja mais do que um mero objeto de curiosidade.
Talvez seja um símbolo perfeito para uma era que equilibra desespero e criatividade em doses iguais.
E você? Pagaria US$ 29,99 para nunca mais ser o “colega fedorento” do happy hour?