Oksana Petrova, uma modelo russa de webcam, nunca imaginou que uma sessão ao vivo se transformaria em uma emergência médica. Em um momento intimo a noite, o que começou como uma interação ousada com seus espectadores terminou com uma ambulância a caminho e um iPhone 13 Mini alojado onde nenhum smartphone deveria estar.
A jovem, conhecida por seu conteúdo adulto inovador, decidiu elevar a experiência dos fãs inserindo o celular no próprio corpo e permitiu que os clientes controlassem o dispositivo remotamente. “Era para ser engraçado, excitante e diferente”, contou Oksana, ainda abalada, em entrevista. “Mas quando a vibração começou, algo deu errado.”
O problema surgiu quando o aparelho compacto, mas não tão pequeno assim, ficou preso. As unhas de strass de Oksana, antes adorno de sedução, tornaram-se ferramentas inúteis em uma tentativa desesperada de resgate. “Quanto mais eu mexia, mais doía. Foi humilhante”, admitiu.
O preço da audiência
Especialistas em saúde íntima alertam objetos não designados para uso interno podem causar lacerações, infecções e até danos permanentes. “A mucosa vaginal é sensível. Pressão ou fricção indevida levam a traumas sérios”, ginecologista de Moscou.
O caso de Oksana reflete uma tendência perigosa no universo das performances digitais a busca por views a qualquer custo. Dados do Digital Safety Institute mostram que lesões relacionadas a “challenges” eróticos aumentaram 40% em 2023, muitas envolvendo gadgets.
Enquanto a jovem se recupera, seu perfil nas plataformas adultas disparou em seguidores. A ironia não escapou aos comentários: “Ela literalmente deu tudo pelo entretenimento”, escreveu um usuário.
Mas a pergunta fica até onde vai o limite entre o espetáculo e o risco? Para a modelo, a resposta agora é clara. “Nunca mais uso tecnologia sem manual de instruções”, brincou, com um sorriso pálido.