A famosa história da Ucraniana que virou milionária com leggings.
Em um mundo onde likes se convertem em lucro e o corpo vira commodity, uma ucraniana redefiniu o conceito de “trabalho duro”. Seu nome é desconhecido para muitos, mas seu traseiro amplamente compartilhado em vídeos de TikTok, Instagram e OnlyFans vale milhões.
Tudo começou com leggings justas, um smartphone e uma rotina diária de caminhadas. Sem discursos motivacionais, sem cursos vendidos, sem promessas de enriquecimento rápido. Apenas passos sincronizados, quadris balançando e um algoritmo que a catapultou para o estrelato digital. Hoje, ela tem quase 2 milhões de seguidores, uma mansão em Miami e uma carteira de imóveis que faria um corretor sorrir.

O algoritmo do corpo
Especialistas em mídias sociais apontam que seu sucesso não é acidente. “Conteúdo que exalta curvas, movimento e uma certa sensualidade casual domina engajamento”, explica Lara Feinstein, analista de tendências digitais. “Ela não está vendendo produtos ou falando está vendendo um lifestyle inatingível que, paradoxalmente, parece acessível.”
Dados do OnlyFans mostram que criadoras que mesclam conteúdo “casual” com sugestividade têm taxas de retenção 37% maiores que as que optam por postagens explícitas. A ucraniana, segundo fontes próximas, fatura cerca de US$ 120 mil mensais apenas na plataforma.

O sonho em forma de bumbum
Há dois anos, ela mal tinha dinheiro para alugar um apartamento em Kyiv. Hoje, ostenta fotos à beira da piscina em sua nova casa, com palmeiras e um Porsche na garagem. “As pessoas subestimam o poder da branding involuntária”, diz o empresário digital Marcos Rivera. “Ela não é uma influenciadora é um meme andante. E memes monetizam melhor que anúncios.”
Críticos argumentam que histórias como essa reforçam a cultura da hipervalorização estética, mas os números não mentem em 2023, o mercado de conteúdo adulto light (como vídeos de leggings e “twerk casual”) movimentou US$ 2.1 bilhões, um salto de 200% desde 2020.
O que faz alguns vídeos valerem mais que outros?
A resposta está na sutiliza. Enquanto muitas criadoras investem em produções caras, ela manteve um tom caseiro quase como se o espectador estivesse espiando sua rotina. “É o erotismo do cotidiano“, afirma a psicóloga Carla Mendes. “As pessoas não querem fantasia elaborada. Querem ver alguém que parece real, mas vive um sonho.”
Seu segredo? Consistência. Postar três vezes ao dia, sempre no horário de pico dos EUA e Europa. Usar cores vibrantes nas leggings (rosa e preto têm 89% mais clicks). E, claro, nunca olhar para a câmera o que cria a ilusão de despretensão.
E agora?
Enquanto alguns a chamam de “gênia do marketing acidental”, outros veem um sinal preocupante. Em 2024, 1 em cada 5 jovens mulheres nos EUA considera monetizar conteúdo íntimo, segundo pesquisa da Pew Research.
Para a ucraniana, o futuro indica mais passos, mais leggings, mais milhões. E, para o resto de nós, a pergunta que fica é: O que o seu traseiro pode fazer por você?
Engajamento médio de vídeos similares no TikTok = 12.7% maior que a média da plataforma; OnlyFans retém 80% dos assinantes quando postagens são diárias.
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