Em um movimento que parece saído de um filme de ficção científica, a Tesla está testando um sistema em que seus veículos autônomos não apenas transportam pessoas, mas também outros carros. Sim, você leu certo os elétricos da marca agora funcionam como “motoristas fantasmas”, levando veículos recém-saídos da linha de produção diretamente entre fábricas sem intervenção humana.
O projeto, ainda em fase experimental, é um passo audacioso rumo a uma cadeia logística totalmente autônoma. Fontes internas revelam que a empresa já realizou entregas entre as instalações de Fremont e a Gigafactory do Texas, com os modelos Full Self-Driving (FSD) assumindo o volante ou melhor, o não-volante.
Além de reduzir custos com motoristas terceirizados, a estratégia pode acelerar a entrega de veículos em larga escala, especialmente com a produção do Cybertruck ganhando ritmo. Mas há um detalhe curioso os carros “entregadores” não estão apenas seguindo rotas pré-programadas. Eles aprendem.
“É como um jogo de espelhos infinitos um carro robô guiando outro, enquanto a inteligência artificial ajusta rotas em tempo real para evitar trânsito ou imprevistos”, explica um engenheiro sob condição de anonimato. Dados preliminares sugerem que os testes reduziram o tempo de entrega em 12% comparado a transportadoras tradicionais.
- 73% dos acidentes com autônomos em 2023 envolveram erro humano de outros motoristas (NHTSA).
- A Tesla registrou 8 patentes relacionadas a “frotas autocoordenadas” nos últimos 6 meses.
Reguladores ainda coçam a cabeça. Se um carro autônomo bater durante uma entrega autônoma, quem responde? A Tesla? O algoritmo? O carro que estava sendo transportado? A empresa mantém silêncio sobre seguros, mas insiste que a tecnologia é “mais segura que humanos”.
Enquanto isso, os concorrentes observam. A GM e a Waymo já investem em caminhões autônomos, mas nenhuma ousou usar carros de passeio como “mulas logísticas”. Será a Tesla pioneira mais uma vez ou está criando um problema que nem a IA consegue resolver?
