Starbucks reinventa o café
Houston, Texas: Em um armazém industrial nos arredores de Houston, uma impressora gigante, semelhante a um braço robótico de ficção científica, despejava camadas de concreto como se fosse massa de bolo. Sem tijolos, sem vigas tradicionais. Apenas um fluxo contínuo de material, guiado por algoritmos, erguendo paredes curvas e nichos perfeitos para acomodar xícaras de latte e sacos de grãos especiais. Assim nasceu a primeira Starbucks construída em 3D nos EUA, um experimento audacioso que promete revolucionar não só o café, mas a própria ideia de como erguer um negócio.
O canteiro de obras do futuro
A parceria com as empresas PERI 3D e COBOD permitiu que a rede de cafés reduzisse o tempo de construção em 30% e o desperdício de materiais em 40%, segundo dados internos. O custo total? Quase US$ 2 milhões, um valor alto para um drive-thru, mas justificado pela escalabilidade. “Esta é só a primeira xícara do batch“, brincou o arquiteto responsável, referindo-se ao potencial de replicação rápida em outros locais.
Enquanto máquinas trabalhavam 24/7, humanos supervisionavam detalhes, como a textura artesanal das paredes, estrategicamente rugosa para evocar a sensação de lojas “feitas à mão”. Um contraste calculado entre high-tech e homey, essencial para manter a identidade da marca.
Na fila matinal, nenhum cliente notou que o balcão de madeira repousava sobre uma base impressa. “Parece mais cool, mas não sei dizer por quê”, admitiu Sarah Miller, 28, enquanto ajustava os óculos de realidade aumentada para ver o cardápio digital. A Starbucks apostou que a inovação não precisava gritar, bastava funcionar. E funcionou, nos primeiros dias, o movimento foi 20% maior que em unidades vizinhas, atraindo curiosos e influencers em busca do frame perfeito para o Instagram.
Dados que borbulham sob a superfície
A Starbucks não está vendendo apenas bebidas. Está testando um modelo que pode democratizar construções sustentáveis e, de quebra, reduzir custos no longo prazo. Se o Texas foi o laboratório, o mundo é o próximo menu. Enquanto isso, os clientes seguem mordiscando croissants em um edifício que, literalmente, saiu de uma impressora. E a pergunta que fica é: quando seu bairro será o próximo?
[Curiosidade: A COBOD já imprimiu escolas na África em semanas. O concreto 3D não é só para cafés gourmet.]
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