Governo usará usinas ociosas de carvão para impulsionar setor de Bitcoin e IA, com foco em empregos e investimentos.
O Paquistão anunciou a alocação de 2.000 megawatts (MW) de energia para mineração de Bitcoin e centros de dados de inteligência artificial (IA), marcando um passo decisivo na legalização das criptomoedas. A medida inclui a reativação de usinas termelétricas a carvão ociosas e visa atrair investimentos estrangeiros, gerar empregos em tecnologia e desenvolver um ecossistema digital nacional.

O plano do governo paquistanês integra energia subutilizada, alta tecnologia e regulamentação financeira. As usinas de carvão, antes paralisadas, serão adaptadas para suprir a demanda energética de mineradoras de criptomoedas e data centers. Autoridades afirmam que a iniciativa pode reduzir custos operacionais e aumentar a competitividade do país no setor.
Fontes do Ministério da Energia destacam que a estratégia também prevê a criação de um marco legal para criptoativos, atualmente em discussão no parlamento. O Paquistão segue exemplos como Irã e Cazaquistão, que regularizaram a mineração para aproveitar receitas fiscais e fomentar inovação.
Especialistas apontam desafios, como a volatilidade do criptomoedas de criptomoedas e pressões ambientais devido ao uso de carvão. Contudo, o governo enfatiza que a geração de empregos em áreas técnicas e a atração de empresas globais justificam os investimentos.
A decisão do Paquistão reflete uma tendência global de regulamentação de criptomoedas aliada ao desenvolvimento tecnológico. Os próximos meses devem definir a implementação das políticas e seu impacto na economia local, enquanto o país busca posicionar-se como um hub digital na região.