O hábito parece inofensivo, o despertador toca, a mão pesada busca o botão “soneca” e mais alguns minutos de repouso são conquistados. Mas a ciência alerta, esse intervalo extra pode custar mais do que se imagina. Novas pesquisas mostram que interromper o sono REM, fase crucial antes do despertar com repetidos alarmes reduz a capacidade cognitiva, afeta a memória e deixa o corpo em um estado de fadiga prolongada.

O preço dos “5 minutinhos”
O sono REM (Movimento Rápido dos Olhos) é quando o cérebro consolida aprendizados, processa emoções e restaura funções mentais. Acordar durante essa fase, especialmente de forma abrupta e repetida, desencadeia uma espécie de “ressaca neural”. Um estudo publicado no Journal of Sleep Research associou a prática a:
- Queda de 30% na retenção de informações em testes de memória;
- Níveis mais baixos de cortisol, hormônio que regula energia;
- Aumento de confusão matinal (a chamada “inércia do sono”).
Médicos do Sleep Health Institute sugerem trocar a soneca por uma estratégia simples: programar o alarme para o horário real de levantar. “Se o corpo pede mais descanso, o ideal é ajustar a hora de dormir, não fragmentar o despertar”, explica a Dra., neurologista especializada em sono.
Dados de wearables como Fitbit e Apple Watch reforçam a tese: usuários que acordam com alarmes únicos têm 15% mais minutos de sono profundo registrados.
A cultura da produtividade transformou o sono em inimigo, mas a neurociência prova o contrário, respeitar os ciclos naturais é o verdadeiro atalho para rendimento. O desafio agora, é convencer o cérebro e o dedo, a abandonar o conforto ilusório do adiamento.
Insight adicional: Incluir um box com “3 mitos sobre o sono desmentidos pela ciência” poderia aumentar o engajamento, como:
- “Dormir pouco compensa no fim de semana” → Falso: gera “jet lag social”.
- “Álcool ajuda a dormir melhor” → Reduz a qualidade do REM.
- “Exercício à noite atrapalha” → Depende do metabolismo individual.