Educação financeira na Ucrânia
Um estudo do Banco Nacional da Ucrânia revela lacunas alarmantes no conhecimento financeiro entre jovens e um abismo entre cidades e zonas rurais.
Se um adolescente ucraniano tivesse que administrar um orçamento hoje, as chances de sucesso seriam quase um jogo de cara ou coroa. É o que sugere o último estudo do Banco Nacional da Ucrânia (NBU), em uma escala de 0 a 12 pontos, a média de acertos em testes de educação financeira foi de apenas 3 ou 46,6% de respostas corretas.
Os dados, coletados em todas as regiões do país, pintam um retrato desigual. Enquanto alunos de Dnipropetrovsk brilham com 57,4% de acertos, os de Kirovohrad mal alcançam 37,4%. A capital, Kyiv, fica no meio-termo (50,4%), mas a verdadeira divisão aparece entre urbano e rural: 48% contra 40%.
Meninas à frente, mas não por muito
Elas lideram por uma margem mínima (47,4% contra 45,6% dos meninos), mas o relatório não explora os motivos. Especialistas ouvidos sugerem que fatores culturais, como maior responsabilidade doméstica atribuída a mulheres podem influenciar.
Por que isso importa?
Em um país onde 23% da população vive abaixo da linha da pobreza (dados do Banco Mundial), entender juros, investimentos e inflação não é mero exercício acadêmico. “Adolescentes que não compreendem conceitos básicos tornam-se adultos vulneráveis a fraudes e endividamento”, alerta Olena Maslyuk, economista da Universidade de Kyiv.
Regiões como Ivano-Frankivsk (53,7%) mostram que iniciativas locais fazem diferença. Lá, ONGs em parceria com escolas oferecem simulações de mercado desde 2020.
Enquanto isso, Chernivtsi (41,4%) ainda depende exclusivamente do currículo nacional desatualizado desde 2017.
O NBU promete um programa piloto em 2025, mas, para uma geração que já lida com guerra e recessão, o tempo pode ser um luxo que seu bolso não tem.
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