Em um mundo onde a atenção é a moeda mais valiosa, uma tira de macarrão de 3,5 metros acaba de roubar a cena. Lançado pela marca indonésia Haraku Ramen, o “Ramen para Jogadores” não é apenas uma refeição, mas uma experiência projetada para quem não quer largar o controle nem para mastigar.
O produto, que já esgotou em sua primeira leva, virou sensação nas redes sociais, levantando uma questão: será que a indústria de alimentos finalmente entendeu o ritmo (e as prioridades) da geração gamers?

Design para quem não quer pausar
A ideia por trás do macarrão gigante é simples, mas genial. Uma textura reforçada que não rasga, permitindo que o jogador puxe lentamente os fios sem precisar olhar para o prato ou, pior, interromper uma partida crítica.
“É sobre fluidez”, explica um representante da Haraku Ramen. “Se você está em um boss fight ou numa corrida online, cada segundo conta.”
O comprimento recorde (mais que o dobro de um carro popular) não é mero exagero. Testes internos mostraram que jogadores preferem alimentos que demandam menos interrupções. Dados de um estudo da Nielsen Games reforçam a tendência que 68% dos gamers admitem pular refeições ou optar por lanches rápidos durante sessões longas.

Viralizando além do prato
Antes mesmo de chegar às lojas, o produto ganhou vida no TikTok e no Twitter, onde usuários brincavam: “Finalmente, um ramen que respeita meu grind”. A estratégia de lançamento foi tão eficaz que a primeira leva se esgotou em 72 horas, com vídeos de unboxings ou melhor, “uncoiling” acumulando milhões de visualizações.
Especialistas em marketing veem aqui um caso claro de branding orgânico. “A Haraku não está vendendo só macarrão; está vendendo um lifestyle de resistência e praticidade”.
E os jogadores, por sua vez, tornaram-se embaixadores espontâneos.
O desafio da segunda rodada
Agora, a marca enfrenta um dilema digno de um final boss de como manter o interesse após o hype inicial?
Rumores sugerem colaborações com streamers e até uma edição especial com sabores inspirados em jogos como um movimento que, se bem executado, pode transformar um produto viral em um ícone duradouro.
Enquanto isso, fica a lição no mercado atual, até um simples macarrão pode virar um trendsetter desde que fale a língua (e os hábitos) do seu público.