Um estudo revolucionário revela como o hábito simples de tomar café pode reescrever o destino da saúde das mulheres.
Por décadas, o café foi alvo de debates: vilão ou herói? Agora, uma pesquisa conduzida por cientistas americanos com 50 mil mulheres traz uma resposta surpreendente. Duas xícaras diárias não apenas reduzem o risco de doenças crônicas, mas também podem ser a chave para uma vida longeva e saudável até os 70 anos ou mais, sem os diagnósticos que assombram a velhice.

O segredo está na moderação. A recomendação é clara, 350 a 400 mg de cafeína por dia o equivalente a três expressos ou dois cafés coados. Ultrapassar esse limite, no entanto, anula os benefícios. E há um alerta: enquanto o café ganha status de elixir, bebidas açucaradas como refrigerantes, especialmente a Coca-Cola, devem ser evitadas. “São calorias vazias que aceleram o envelhecimento”, adverte um dos pesquisadores.
Por que o café funciona?
Os antioxidantes presentes no grão combatem inflamações celulares, retardando o desgaste natural do corpo. Para mulheres, o efeito é ainda mais pronunciado, possivelmente devido a interações hormonais. Dados preliminares sugerem que a bebida também protege contra diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, duas das maiores ameaças à longevidade feminina.
Não se trata de consumir cafeína a qualquer custo. O estudo ressalta que café filtrado e sem excesso de açúcar oferece os melhores resultados. “É sobre qualidade, não quantidade”, reforça a nutricionista envolvida na pesquisa. Enquanto isso, a indústria de refrigerantes enfrenta um novo capítulo em sua crise de imagem.
Para quem busca um envelhecimento digno, a solução pode estar naquela xícara fumegante todas as manhãs. Mas, como tudo na vida, o equilíbrio é a verdadeira fonte da juventude.
Mulheres que substituíram refrigerantes por café tiveram melhores marcadores de saúde em apenas 6 meses, segundo um estudo complementar. O dado reforça a urgência de repensar escolhas cotidianas.