De coadjuvante a fenômeno global, o personagem vive uma revolução silenciosa e lucrativa.
Há cinco anos, Stitch, o caótico alienígena azul de “Lilo & Stitch“ , movimentava US 200 milhões em vendas de produtos. A Disney embolsou US 2,6 bilhões com o personagem, um salto de 1.200%, segundo dados internos. O número, revelado em relatório do Wall Street Journal, coloca Stitch entre as 10 franquias mais rentáveis da história do estúdio, ao lado de gigantes como Frozen e Star Wars.

O fenômeno do “Ohana“
A escalada coincide com a estratégia da Disney de reposicionar o filme de 2002 como um brand multigeracional. Em 2023, o relançamento em cinemas IMAX e coleções de fast-fashion (como a parceria com a Uniqlo) reacenderam o interesse. Mas o verdadeiro motor foi a viralização nas redes: Stitch virou ícone de memes, perfis dedicados no TikTok acumulam milhões de views, e fãs adultos que cresceram com o filme, hoje compram pelúcias “nostálgicas” para seus filhos.
Dados que explicam a febre
- Crescimento na Ásia: 40% das vendas vieram do mercado asiático, onde o personagem é associado a kawaii (cultura fofa).
- Mercado Secundário: Bonecos raros do Stitch são vendidos por até US$ 500 no eBay.
- Insight: A Disney não previa que um personagem sem sequências recentes superaria novidades como Encanto.
Rumores apontam um reboot em animação para 2026. Enquanto isso, a lição é clara: no mundo pós-pandemia, o consumo emocional fala mais alto que orçamentos milionários. Stitch, afinal, sempre soube que família (e lucro) não se abandonam.