Estudos comprovam que, apenas 15% da população consome ômega-3 suficiente. A deficiência do nutriente ameaça saúde cerebral e cardiovascular, alertam especialistas.
Apenas 15% das pessoas ingerem quantidades adequadas de ômega-3, segundo pesquisas recentes. O déficit desse ácido graxo essencial, causado por mudanças ambientais e problemas na cadeia alimentar, eleva os riscos para o cérebro, coração e sistema imunológico. O nutriente não é produzido pelo organismo e deve ser obtido por meio da alimentação ou suplementação.

Estudos indicam que 85% da população global apresenta níveis insuficientes de ômega-3. O aquecimento dos oceanos, a pesca predatória e a poluição das águas reduziram a disponibilidade de fontes naturais, como peixes de águas frias (salmão, sardinha e atum).
Esses ácidos graxos são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, a prevenção de doenças cardiovasculares e o controle de processos inflamatórios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de pelo menos duas porções semanais de peixes ricos no nutriente.
Impactos da deficiência
- Aumento do risco de depressão e declínio mental
- Maior propensão a arritmias e entupimento de artérias
- Comprometimento da visão e da resposta imunológica
Alternativas para suprir a necessidade incluem sementes (chia e linhaça), nozes e suplementos certificados. Nutricionistas destacam a importância de exames regulares para monitorar os níveis no organismo.
A queda na disponibilidade de ômega-3 exige atenção individual e políticas públicas para garantir fontes sustentáveis do nutriente. Especialistas reforçam a necessidade de campanhas educativas sobre alimentação balanceada e o combate aos danos ambientais que afetam a cadeia produtiva.