A Apple, conhecida por sua obsessão em refinar antes de inovar, parece finalmente ter cedido à febre dos smartphones dobráveis. De acordo com fontes internas e especialistas do setor, o tão aguardado iPhone 18 Fold chegará em setembro de 2026, marcando a estreia da Maçã em um mercado que a Samsung domina desde 2020. Mas será que a espera valeu a pena?
O design: Familiar, mas com toque Apple
O dispositivo seguirá o formato de “livro”, semelhante ao Galaxy Z Fold, mas com ajustes que prometem diferenciá-lo. O ecrã externo terá 5,5 polegadas compacto o suficiente para uso com uma mão enquanto a tela desdobrável interna chegará a 7,8 polegadas, com um aspect ratio de 4:3, aproximando-se da experiência de um iPad mini.
“É uma jogada inteligente”, disse analisa da DisplayTech Analytics. A Apple não está reinventando a roda, mas está apostando na integração perfeita entre hardware e software, seu grande trunfo.
O preço: Um salto para o (Quase) inatingível
A faixa de preço estimada entre US2.100eUS2.100eUS 3.000 colocará o iPhone 18 Fold no patamar de produto de luxo, mesmo para os padrões da Apple. Para comparação, o Galaxy Z Fold 6 deve custar cerca de US$ 1.800 em 2026, segundo projeções.
Tim Cook está copiando a Samsung, mas com a margem de lucro habitual da Apple, a questão é: Os fãs estarão dispostos a pagar US$ 1.000 a mais por um ecossistema fechado?
O timing: Tarde para a festa?
Enquanto a Samsung já lançou seis gerações de dobráveis, a Apple entra no jogo apenas em 2026 seis anos depois da concorrência. A demora, porém, pode ser estratégica.
Dados da Counterpoint Research mostram que, embora os dobráveis representem apenas 1,2% do mercado global em 2024, seu crescimento anual é de 65%. A Apple não quer ser a primeira; quer ser a melhor, diz Claire Wu. Ela esperou o amadurecimento da tecnologia para evitar problemas como dobras visíveis ou telas frágeis.
O veredito: Vale a espera?
Se o iPhone 18 Fold entregar a durabilidade prometida e uma experiência iOS otimizada algo que a Samsung ainda não domina totalmente, a Apple pode conquistar tanto os early adopters quanto os consumidores conservadores. Mas, com um preço que equivale a dois MacBook Air, a pergunta que fica é: quem realmente precisa de um iPhone que dobra?