Em um mundo onde horas diárias no computador deixaram milhões com dores crônicas nas mãos, a Razer parece ter ouvido os gemidos dos gamers e trabalhadores remotos. Seu mais recente lançamento, o Pro Click V2 Vertical, não é apenas mais um periférico brilhante, é um possível alívio para quem sofre com a síndrome do túnel do carpo e afins.

O design vertical, que lembra um aperto de mãos natural, redistribui a pressão muscular, reduzindo o estresse nos pulsos. Mas a Razer não parou na ergonomia. O mouse vem equipado com seu famoso RGB Chroma (porque, afinal, performance sem estilo não é performance), um sensor de 30.000 DPI para precisão cirúrgica e botões programáveis para quem vive de atalhos.
Estudos mostram que 50% dos gamers profissionais relatam dores recorrentes nas mãos, enquanto trabalhadores digitais enfrentam taxas semelhantes de lesões por esforço repetitivo. Um mouse ergonômico pode não só melhorar o conforto, mas também a produtividade, e a Razer sabe disso.
O preço da (possível) salvação
Por US$ 120, o Pro Click V2 Vertical não é barato, mas a aposta da empresa é clara, saúde e performance agora são luxos vendidos em embalagem gamer. A pergunta que fica é, jogadores e profissionais estão dispostos a pagar para evitar futuras sessões de fisioterapia?
Enquanto isso, nas prateleiras virtuais, o mouse já ganha apelidos como “o rato de cura” e, quem sabe, pode se tornar o herói não só de noites maratonas de jogos, mas também de reuniões intermináveis no Zoom.
[Dados complementares sugerem aumento de 40% nas vendas de periféricos ergonômicos, segundo a consultoria TechHealth Insights.]